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Publicado em: 26 de março de 2020


Coronavírus (COVID-19): Por que idosos e pessoas com determinadas doenças são mais suscetíveis ao vírus?

A COVID-19 é uma doença com rápida disseminação e que ainda não possui um tratamento específico descoberto. Ela gera no ser humano sintomas parecidos com os da gripe, como tosse, febre e dificuldade de respiração. Para a grande maioria das pessoas, depois de alguns dias, ela simplesmente desaparece do organismo. Por outro lado, existem algumas pessoas que fazem parte do grupo de risco, ou seja, são mais vulneráveis à doença, podendo então desenvolver sintomas mais graves da COVID-19.

Esse texto busca esclarecer quem faz parte deste grupo e porquê são mais vulneráveis.

Quem são os grupos de risco para a COVID-19?

  • Pessoas acima de 60 anos
  • Hipertensos ou diabéticos
  • Pessoas que fazem tratamento para outras doenças
  • Pessoas que têm doenças respiratórias (asma ou bronquite)
  • Portadores de doenças cardiovasculares

Idosos

A COVID-19 é mais grave, pois nessa faixa etária, o sistema imunológico já se encontra mais fraco, não sendo suficiente para o combate do desenvolvimento da doença. Além do que, nessa idade costuma ser mais comum a presença de outras doenças como a diabetes e problemas no coração, que agravam os problemas da Covid-19.

Hipertensos e diabéticos

Assim como as pessoas acima dos 60 anos, os diabéticos e hipertensos também têm o sistema imunológico mais enfraquecido. Além disso, existem estudos publicados pela revista britânica “The Lancet”, que diz que os remédios usados no controle dessas doenças podem ajudar na replicação e potencialização do Coronavírus no organismo, tornando-o possivelmente letal, já que tal remédio replica a mesma  enzima conversora que o Coronavírus usa para entrar na célula.

Por outro lado, os especialistas ressaltam que os pacientes que fazem uso desse medicamento, em hipótese alguma devem parar o tratamento, pois descompensar os níveis da doença são ainda mais prejudiciais.

Problemas no coração

Dados do Ministério da Saúde indicam que 40% da população brasileira possui alguma complicação cardíaca, ou já tiveram infarto ou derrame. Nesse caso, o Coronavírus pode ser um grande problema, já que esse vírus induz a inflamação do músculo do coração e a arritmia e, nos pacientes que já têm o órgão comprometido, tais efeitos se tornam mais graves. Para esses pacientes, o problema majoritário não está na baixa imunidade, mas sim no comprometimento da circulação sanguínea, que dificulta na chegada dos anticorpos.

Problemas respiratórios

Pessoas portadoras de problemas respiratórios devem tomar cuidados extras, pois o Coronavírus aumenta os sintomas respiratórios como a dificuldade para respirar. Em uma situação em que o paciente tem, previamente, essa condição, o aumento de tal problema pode gerar um quadro respiratório preocupante.

Fumantes

Nesse caso, as substâncias nocivas do cigarro prejudicam o bom funcionamento do pulmão, possibilitando o aumento de complicações pulmonares e, com esse órgão já debilitado, as chances de desenvolvimento do vírus são grandes.

Taxa de mortalidade COVID-19

 

Infográfico taxa de mortalidade COVID-19 (foto reprodução BBC)

 

Apesar dos dados, as pessoas pertencentes a esses grupos não devem se apavorar. Porém, é essencial seguir o orientado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como o isolamento social, manter hábitos de higiene diários e focar no controle de doenças prévias. Agindo desta forma, a chance de ser contaminado diminui consideravelmente, evitando assim maiores complicações.

 

Fonte: OMS/Ministério da Saúde/BBC

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