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Publicado em: 13 de março de 2020


Coronavírus: Grupos de risco e medidas de prevenção

Desde que o novo Coronavírus se espalhou para além do seu epicentro, na China, e atingiu diversos países pelo mundo, a preocupação com consequências dessa disseminação só crescem. Lugares públicos como museus, estações de trens e estádios deverão permanecer de portas fechadas, além de diversos países que limitaram a entrada de estrangeiros. Apesar disso, a doença já atinge inúmeros locais e, recentemente, apresentam os primeiros casos de contaminação local, ou seja, não mais de pessoas provenientes de outros países, mas sim transmitido internamente.

Por isso, separamos algumas informações sobre os grupos de risco e métodos de prevenção:

Quem são os possíveis grupos de risco do novo coronavírus?

Primeiro, o covid-19 é transmitido pelo ar e não há nenhuma vacina disponível até então, ou seja, qualquer um está suscetível a pegar a doença, independentemente da idade. Por outro lado, assim como qualquer gripe, a chance dela evoluir e gerar grandes consequências é maior em pessoas que já tenham alguma patologia, principalmente cardíacas ou pulmonares, ou indivíduos acima dos 40 anos, sendo mais preocupante ao avançar da idade, pois esses têm a imunidade mais baixa.

Outro grupo que deve receber uma atenção maior é o formado por trabalhadores da área da saúde, como médicos e enfermeiros, devido ao contato direto e frequente com diversas pessoas doentes, sendo um fácil alvo para a transmissão. E, por serem um alvo fácil para contaminação, também se tornam para a transmissão.

Já as mulheres grávidas, mesmo com uma certa deficiência de imunidade devido à gestaçãonão precisam entrar em pânico. As análises indicaram que o covid-19 não aumenta o índice de aborto espontâneo ou perda precoce da gravidez, também não há indícios do vírus ser transmitido para o bebê durante a gestação, ou pelo leite materno. No entanto, o cuidado deve ser mantido como qualquer outro indivíduo e focar em medidas que ajudem o sistema imune do corpo.

Prevenção contra o novo coronavírus

Para idosos ou pacientes crônicos o indicado é evitar locais públicos. Caso seja necessário ir ao banco, mercado ou ambientes fechados – sem janelas e com ar condicionado – o ideal é usar a máscara e passar álcool gel nas mãos. Já em casa, é importante manter as janelas abertas, para a melhor circulação do ar, recusar visitas resfriadas, não compartilhar utensílios como copos, pratos e talheres e, ao apresentar sintomas, não sair de casa.

Coronavírus: Grupos de risco e medidas de prevenção
Transmissão do novo coronavírus (foto: reprodução Prefeitura de Niterói).

Além disso é preciso:

  • Evitar o apoio em corrimões ou em móveis e lugares com aglomeração;
  • Reforçar a higiene pessoal, limpar as mãos frequentemente;
  • Evitar levar as mãos ao nariz, boca ou olhos;
  • Ao tossir ou espirar, cobrir com um pano para evitar que o vírus se espalhe pelo ar

Controle da situação

As medidas de controle são importantes, não para anular o número de casos, mas sim para que fique dentro da capacidade em que o sistema de saúde consiga atender, como mostra no gráfico abaixo.

Rascunho automático 16
Gráfico reprodução G1

Ao redor do mundo, as medidas tomadas se diferenciam de acordo com o nível em que a doença está espalhada dentro de cada país. Recentemente, os Estados Unidos decretaram a não entrada de pessoas vindas da Europa por um período de um mês, e algumas faculdades decretaram cancelamento temporário das aulas presenciais.

Na China, o governo decretou o fim do ápice do surto da doença no país e flexibilizou as restrições, permitindo que as pessoas saudáveis de Hubei, onde a doença teve início, possam viajar dentro da província.

No Brasil, foi registrado o primeiro caso de contaminação local no estado do Rio de Janeiro, porém o governo veio a público para explicar que até então estamos em uma situação controlada, sendo maioria dos casos considerados leves. A preocupação surge apenas devido o Coronavírus se disseminar com muita rapidez, o que gera uma alta demanda, e se o número de casos crescer muito, é possível que a demanda de leitos e macas nos hospitais seja maior que a disponível.

Por fim, procurar atendimento médico apenas com sintomas como falta de ar, febre alta persistente, tosse e mal estar intenso. Caso não tenha máscara, avisar dos sintomas na entrada do serviço de saúde e solicitar uma.

 

Fonte: Ministério da Saúde; OMS

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