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Publicado em: 6 de março de 2020


Mês da Mulher: Dicas e cuidados para a saúde feminina

Dia 8 de Março é o Dia Internacional da Mulher. Com raízes históricas muito explícitas, este dia tem por intuito reforçar a luta feminina e lembrar da importância da reivindicação pela igualdade de gênero ao redor do mundo.

Levando em consideração a relevância desta data, a texto a seguir é voltado para levar informação sobre alguns dos principais pontos acerca da saúde da mulher.

3 tipos de doenças que mais afetam mulheres

1) Síndrome dos ovários policísticos (SOP)

É um distúrbio hormonal provocado pela formação de cistos nos ovários, aumentando o tamanho deles. É mais comum em mulheres que já tiveram casos na família anteriormente, que tem resistência à insulina ou obesidade.

Dentre os sintomas estão a dificuldade de engravidar, menstruação irregular, excesso de pelo e pele oleosa. Atinge principalmente mulheres em idade reprodutiva e acredita-se que tenha origens genéticas.

A doença até então não tem cura, mas o tratamento, por meio de medicamentos, associado a um estilo de vida saudável, diminui os sintomas. Somente em casos mais graves pode ser necessária a cirurgia. Por fim, ela pode ser prevenida por meio do controle do peso corporal, uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos.

2) Câncer de mama

Esse tipo de câncer, normalmente, ocorre depois dos 35 anos e é responsável por mais de 28% dos casos de novos cânceres em mulheres. Pode ser apresentado em homens, porém é raro, sendo menos de 1% dos doentes. Por isso a necessidade da campanha Outubro Rosa anualmente.

É mais comum em mulheres que têm casos precedentes na família, que menstruam precocemente, que entram mais tardiamente na menopausa ou que nunca amamentaram. Seus sintomas incluem a inversão do mamilo, retração cutânea, hiperemia e dor. Sendo a prevenção por meio de controle dos fatores de risco, alimentação saudável e atividades físicas.

Importante ressaltar a necessidade dos autoexames regulares e mamografias. Já o tratamento é por meio de cirurgia, mastectomia, tratamento com anticorpos, quimioterapia ou radioterapia.
Para mulheres que foram submetidas à retirada integral ou parcial da mama, é oferecido pelo SUS a reconstrução mamária gratuita, devolvendo a autoestima à mulher.

3) Infecção urinária

A infecção é causada por uma bactéria que vive em nosso intestino, porém o problema não está nela somente, mas sim na sua migração para a bexiga, causando a infecção, tendo como sintomas a ardência ao urinar e dor na barriga. A doença pode até chegar aos rins, causando problemas mais graves como a pielonefrite, nesse caso, os sintomas incluem febre alta, calafrios e dor na região lombar.

Ela atinge mais as mulheres do que os homens por elas terem a uretra mais curta e mais próxima do ânus. A principal prevenção está em beber bastante água, ter hábitos de higiene regulares e não segurar a urina por muito tempo.

Para evitar o aumento da sua gravidade é importante identificar o problema e iniciar o tratamento – a base de remédios receitados pelo médico -, o mais rápido possível. Caso as medidas certas não sejam tomadas com rapidez, pode levar a uma infecção generalizada e consequentemente à falência de órgãos.

O diagnóstico é dado pela coleta e análise da urina, sendo importante não estar tomando remédios para não afetar nos resultados dos exames. Se for a primeira vez de queixa das dores é recomendado, também, um exame de imagem.

A importância do diálogo sobre sexualidade

É essencial falar abertamente sobre a sexualidade desde a pré-adolescência, tanto em escolas quanto em casa. Esse hábito, cria maior abertura e conforto, possibilitando maior conhecimento sobre métodos contraceptivos, além de ajudar a conhecer o próprio corpo e esclarecer sobre a importância de realizar exames preventivos com o intuito de rastrear possíveis doenças antes que se tornem graves.

Atitudes como essa contribuem para a diminuição do preconceito, tabu e principalmente as chances de enfrentar uma gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis.

Vacinas importantes durante a vida da mulher

Ao todo, são 19 vacinas para mais de 20 doenças. Para adolescentes entre 9 e 14 anos uma das mais importantes é a do HPV, que deve ser tomada em duas doses com um intervalo de 6 meses, prevenindo o câncer de colo de útero – o quarto tipo que mais mata entre as mulheres – e para prevenção de verrugas genitais.

Além dessa, existem vacinas importantes indicadas para meningocócica C, Hepatite B, Febre amarela e Tríplice viral. Para gestantes, é recomendada a tríplice bacteriana com 1 dose a cada gestação e a DTPA, que protege não só a mãe, mas o bebê também.

Outras vacinas para prevenção também são disponibilizadas pela rede pública, além de vacinas para pacientes que já contraíram o HIV/AIDS, com intuído da melhora da qualidade de vida.

De olho na prevenção!

Sendo assim, fica claro que se prevenir desde cedo é a melhor forma de evitar problemas futuros, mas, além disso, manter um estilo de vida saudável e realizar exames regulares ao longo da vida são essenciais para diminuição da gravidade de possíveis doenças que possam surgir.

 

Fonte: Ministério da Saúde

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