HomeDicas e NotíciasOutubro Rosa: Saiba como o câncer de mama também pode afetar os pets
Publicado em: 19 de outubro de 2022
Outubro Rosa: Saiba como o câncer de mama também pode afetar os pets
De acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), cerca de 45% das fêmeas caninas no Brasil sofrem com o surgimento de tumores na mama, sendo uma das principais doenças que atingem os pets. A partir disso, torna-se importante nos conscientizarmos também sobre a doença nos animais durante a campanha Outubro Rosa.
Os tumores benignos geralmente possuem um tipo de tratamento com uma recuperação ligeiramente rápida. Já nos casos de tumores malignos, o diagnóstico precoce da doença ajuda a elevar as chances de cura do pet.
Assim como nos seres humanos, o câncer de mama nos animais também se caracteriza a partir de um crescimento desordenado de células no organismo. E quando falamos das mamas, o processo acontece através da multiplicação das glândulas mamárias. É algo bastante comum em fêmeas, devido à constante produção de hormônios como a progesterona e o estrógeno.
“Quando as fêmeas entram no período de cio, de forma natural, acabam tendo uma grande descarga hormonal no organismo, o que também pode levar ao aparecimento do câncer”, explica Dra. Nicole Cherobim, médica-veterinária.
Todavia, a doença também é capaz de afetar cachorros machos. Ou seja, o Outubro Rosa também serve falar da saúde dos nossos pets em geral, independente do sexo.
Como identificar o câncer de mama em pets?
De acordo com especialistas, é de grande importância os tutores estarem atentos ao surgimento de possíveis sintomas, como dilatação ou inchaço nas mamas, incômodos ou dores na região com alguma frequência, além da presença de caroços e secreções nas glândulas mamárias. “Vale lembrar que nem sempre é possível ver os sinais do câncer a olho nu, o que aumenta ainda mais a importância de realizar exames clínicos regulares no pet”, reforça Cherobim.
Prevenção do câncer de mama em Pets
Ainda não é possível evitar totalmente o surgimento da doença. No entanto, a castração precoce feita antes do primeiro cio do animal, ajuda a prevenir as diversas variações hormonais que influenciam diretamente desenvolvimento dos tumores.
“Outra forma de prevenção é encaminhar o pet periodicamente a um veterinário, onde ele será examinado. Assim, caso tenha sinais da doença, terá um tratamento precoce e melhor qualidade de vida”, recomenda a especialista.
Também é importante recordar que a ingestão de anticoncepcionais (vacinas anti-cio) não são aconselhadas. A medida é ruim, pois elas contém substâncias que ajudam a aumentar ainda mais a chance de desenvolvimento da doença.
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